Obesidade: entenda as causas de uma doença crônica e multifatorial
Muitos acreditam que a obesidade pode ser resolvida com exercícios e alimentação saudável, mas a realidade é mais complexa.
Manter uma rotina saudável, com exercícios diários e alimentação de baixas calorias, frequentemente não basta para indivíduos com sobrepeso ou obesidade atingirem e sustentarem a perda de peso. Isso decorre da complexidade da obesidade, uma doença crônica e multifatorial que transcende os fatores controláveis.
Genética, situação socioeconômica e ambiente de vida são apenas alguns dos fatores que moldam como o corpo consome, gasta e armazena energia. Reconhecer a seriedade da obesidade é essencial, não só para aqueles que a enfrentam, mas também para seus entes queridos indiretamente envolvidos.
A seguir, exploraremos mais a fundo a doença da obesidade, investigando suas causas primárias e oferecendo dicas para enfrentar essa situação desafiadora.
Entenda Sobrepeso e Obesidade
A obesidade afeta pessoas de diversas idades, origens, gêneros e estratos sociais. No Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde, mais de 55,7% dos adultos estão em sobrepeso e 19,8% são diagnosticados com obesidade.
O aumento de peso excessivo e a obesidade se desenvolvem gradualmente quando há um desequilíbrio energético, ou seja, quando a ingestão calórica excede o gasto energético. Esse desequilíbrio leva ao acúmulo de gordura no corpo.
O diagnóstico de obesidade é determinado pelo Índice de Massa Corporal (IMC), obtido dividindo o peso (em quilos) pelo quadrado da altura (em metros). O resultado classifica o peso como dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do desejado.
Indivíduos com IMC elevado enfrentam riscos acrescidos de diversas doenças, incluindo diabetes, hipertensão, AVC e até câncer. Além disso, podem experimentar desafios psicológicos como baixa autoestima, ansiedade e depressão. Especificamente para as mulheres, a obesidade também pode aumentar a possibilidade de infertilidade.
Principais causas da Obesidade
As variações na resposta ao consumo alimentar são evidentes: enquanto algumas pessoas comem à vontade sem ganhar peso, outras ingerem menos e ainda assim enfrentam dificuldades em perder quilos extras. Essa diversidade deve-se às influências genéticas. Mais de 400 genes foram associados às origens do sobrepeso e da obesidade, afetando o apetite, a saciedade, o metabolismo, os desejos alimentares, a distribuição de gordura corporal e até mesmo a propensão a utilizar a comida como forma de lidar com o estresse.
A força da influência genética sobre os distúrbios de peso varia substancialmente entre indivíduos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, os aspectos genéticos contribuem em 70% para o desenvolvimento da obesidade, combinados a outros fatores comportamentais e ambientais.
Essa influência genética está associada aos chamados “genes poupadores”. Durante os tempos em que a humanidade dependia da caça e passava por longos períodos sem acesso a alimentos, esses genes sinalizavam ao corpo que deveria armazenar o máximo de energia possível para sobreviver à escassez. Embora os hábitos alimentares tenham evoluído, esses genes ainda mantêm seu propósito de acumular energia, mesmo quando não é necessário, potencialmente resultando em excesso de gordura e obesidade.
Além de moldar a predisposição à obesidade, os fatores genéticos, é importante destacar, os fatores ambientais e comportamentais desempenham um papel significativo na maioria dos casos de sobrepeso e obesidade.
Ao longo das décadas, as transformações no estilo de vida também têm impactado nossos hábitos alimentares. O fácil acesso a produtos industrializados ricos em gordura e açúcares, aliado ao trabalho sedentário cada vez mais relacionado ao uso de computadores e à crescente dependência de meios de transporte, têm contribuído para a epidemia de sobrepeso e obesidade.
A maioria das pessoas acreditam que a solução para a obesidade consiste na prática de exercícios físicos e no consumo de alimentos saudáveis; mas não é bem por aí
Manter uma rotina saudável, com exercícios físicos diários e a ingestão de alimentos com baixas calorias, muitas vezes não é o suficiente para uma pessoa com sobrepeso ou obesidade conseguir perder ou manter o peso. Isso se deve ao fato de que a obesidade é uma doença, que além de crônica é multifatorial, ou seja, vai além dos fatores que estão sob nosso controle.
A genética, a situação socioeconômica e o ambiente em que se vive, entre outros fatores, influenciam a forma como o organismo consome, gasta e armazena energia. Por isso devemos entender que a obesidade é um assunto sério e que deve ter uma atenção completa de quem sofre e dos entes e amigos que estão envolvidos indiretamente.
A seguir vamos falar um pouco mais sobre a doença da obesidade e tratar sobre as principais causas e dicas para contornar essa situação.
Entenda Sobrepeso e Obesidade
A obesidade atinge pessoas de todas as idades, raças, gêneros e classe sociais. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, mais da metade da população adulta, 55,7%, está com sobrepeso, e 19,8% com obesidade.
O sobrepeso e a obesidade se desenvolvem ao longo do tempo quando você ingere mais calorias do que usa, ou quando a energia ingerida for maior do que a sua energia gasta. Esse tipo de desequilíbrio energético faz com que ocorra o armazenamento de gordura no organismo.
A obesidade é determinada pelo Índice de Massa Corporal (IMC), que é calculado dividindo o peso (em quilos) pelo quadrado da altura (em metros). O resultado revela se o peso está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do desejado.
Quem está com o IMC elevado pode agravar ou desencadear uma série de outras doenças como diabetes, hipertensão, AVC e, até mesmo câncer, além de transtornos psicológicos, como baixa autoestima, ansiedade e depressão. Para as mulheres, tem ainda mais um agravante, a obesidade pode aumentar o risco de infertilidade.
Principais causas da Obesidade
Existem pessoas que comem sem restrições e não engorda. No outro extremo, há pessoas que comem pouco e, mesmo assim, não conseguem perder peso. Isso se deve às influências genéticas. Mais de 400 genes foram implicados nas causas do sobrepeso ou da obesidade. Seja afetando o apetite, a saciedade (a sensação de plenitude), o metabolismo, os desejos por comida, a distribuição da gordura corporal e a tendência de usar a alimentação como forma de lidar com o estresse.
A força da influência genética nos distúrbios do peso varia muito de pessoa para pessoa. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a genética contribui com 70% para o desenvolvimento da obesidade, somado a outros fatores ambientais e comportamentais.
Os fatores de origem genética estão associados aos chamados genes poupadores. Quando a humanidade vivia da caça e passava por longos períodos sem acesso à comida, os genes poupadores enviavam sinais para o organismo acumular o máximo de energia possível para a sobrevivência durante a escassez. O mundo evoluiu, juntamente com os hábitos alimentares. Porém, mesmo sem necessidade, os genes poupadores continuam exercendo sua função de estocar energia, o que pode levar a um excesso de gordura no organismo e à obesidade.
Esses genes também são os responsáveis pelo “efeito sanfona”, que ocorre quando uma pessoa volta a ganhar peso após o término de uma dieta rigorosa.
Além dos fatores genéticos influenciarem a predisposição à obesidade, é importante ressaltar que os fatores ambientais e comportamentais são responsáveis pela maior parte dos casos de sobrepeso e obesidade.
A transformação do estilo de vida, através das décadas, mudou os hábitos alimentares. Produtos industrializados, ricos em gorduras e açúcares, estão muito mais acessíveis. O trabalho moderno, cada vez mais à frente de computadores e os diversos meios de transporte, levam ao sedentarismo.
Além disso, crianças e jovens, em sua maioria, não brincam mais ao ar livre. A influência cultural, a tecnologia e o medo da exposição ao perigo, os colocam cada vez mais na frente das telas e jogos eletrônicos.
Obesidade é doença?
A obesidade é uma doença muito mais complexa do que se imagina. Por isso, a procura por médicos especializados e profissionais da saúde é essencial para o sucesso do tratamento.
Para obter mais informações sobre as causas da obesidade, bem como seu diagnóstico e os diversos tipos de tratamentos, acesse o site Saúde Não Se Pesa. Desde 2016, esse movimento liderado pela empresa global Novo Nordisk ajuda a população a melhorar a qualidade de vida e entender que o único padrão que importa é o padrão da saúde.
Em meio à complexa teia de fatores que envolvem a obesidade, fica claro que essa doença crônica exige uma abordagem multidisciplinar para um tratamento eficaz. A compreensão das influências genéticas, ambientais e comportamentais é fundamental para lidar com essa questão de maneira abrangente. Se você ou alguém próximo enfrenta desafios relacionados à obesidade, lembre-se de que ajuda profissional é essencial para o sucesso do tratamento.
A New Med Emergências Médicas está pronta para fornecer serviços de atendimento médico domiciliar e remoção de pacientes com a dedicação e experiência necessárias. Nossa equipe está comprometida em garantir um cuidado de qualidade e uma abordagem personalizada para cada indivíduo. Juntos, enfrentaremos os desafios da obesidade e buscaremos um caminho em direção à saúde e bem-estar duradouros.
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